quinta-feira, abril 16, 2009

O mar e o alcatrão (e jesus e as fadinhas)

Oh mar bravo, ai oh mar que com o teu silêncio que não se sente nem ouve mas que possuis nos levaste os nossos melhores homens e deixaste viúvas as melhores mulheres, ai jesus acode-nos! Ai a dor que sinto no coração, olho pela janela e vejo laivos de sangue escarlate a escorrer no alcatrão negro e tombo no pavimento enquanto um sentimento de angústia me rebenta as entranhas, tudo com um silêncio que não se sente nem ouve mas que está lá. -----------------------------» Isto era o que eu escreveria se fosse parvo.Tem alguma lógica aquilo que acima está escrito? Não! Mas vá-se lá saber porquê, há pseudo-intelectuais que adoram estas coisas… Acho que deve ser algo do género “Bem, eu não percebo isto porque é totalmente impossível de perceber portanto vou dizer a toda a gente que adoro isto porque entendo perfeitamente o que o escritor quer dizer e como as outras pessoas também não vão perceber, vão pensar que sou muito inteligente!”. Por mim os escritores que podem escrever sobre coisas absurdas, não é disso que se trata. Detesto é que escrevam sobre coisas comuns com frases que ninguém entende, é uma estupidez pegada. É um estilo rococó demasiado ridículo.
Post Scriptum: Eu nem sequer mencionei o Lobo Antunes mas acho que já perceberam a ideia…
Post Scriptum 2: E as fadinhas do título?? Epah Não as consegui pôr em lado nenhum, desculpem.


Ricardo Almaanse