Ó Paredes, mestre fadista, da guitarra artista
Hoje sonhei com a tua arte, um dedilhar possante
Uma vida musical, um triunfar constante.
Quis ser maior, quis ser melhor, quis ser perfeito
Saudei mundos, abracei a vida, chorei, satisfeito
Deitei, descansei, sonhei
Acordei, sorri, vivi.
Nada encontrei...
E tu mesmo ali,São Valentim..
Não procurava o sucesso, o excesso
A fama, o dinheiro ou a glória.
Este sonho que sonhei, neste dia de alegria
era meu e tão teu,
era forte de paixão, de harmonia,
enfim, de Romeu?
Procurava-te, a TI
Chamei-te de amor, e com um olhar, deste o coração
Corei, cresci, rebentei.
Todo o amor do mundo por aí,
e tu com o meu... na tua mão
Corri por vales e montes, feliz
Pois onde tu estiveres eu estarei,
Guardada estás no meu coração
Plantada... de raíz
Hoje sonhei com a tua arte, um dedilhar possante
Uma vida musical, um triunfar constante.
Quis ser maior, quis ser melhor, quis ser perfeito
Saudei mundos, abracei a vida, chorei, satisfeito
Deitei, descansei, sonhei
Acordei, sorri, vivi.
Nada encontrei...
E tu mesmo ali,São Valentim..
Não procurava o sucesso, o excesso
A fama, o dinheiro ou a glória.
Este sonho que sonhei, neste dia de alegria
era meu e tão teu,
era forte de paixão, de harmonia,
enfim, de Romeu?
Procurava-te, a TI
Chamei-te de amor, e com um olhar, deste o coração
Corei, cresci, rebentei.
Todo o amor do mundo por aí,
e tu com o meu... na tua mão
Corri por vales e montes, feliz
Pois onde tu estiveres eu estarei,
Guardada estás no meu coração
Plantada... de raíz
1 comentário:
Mestre de encanto,
Das serenatas cativantes,
Onde se ouve a guitarra
A exclamar,
Qual cordas vocais,
E por entre lágrimas,
Sentimentos de Amor, Saudade,
Tristeza,
Felicidade!
Ontem ouvi-te,
Oh Paredes,
Oh Mestre por entre os mestres!
Ainda que longe das serenatas,
Dos tempos de estudante,
Ouvi a guitarra alucinante!
Mesmo distante,
Oh Mestre dos mestres,
Com o teu dedilhar,
Suave, quente, doce e ardente,
Mostras-te
O que sempre esteve presente!
Só eu não via, oh Mestre!
Mas ontem vi, ouvi,
Mostrei...
Amei e fui amada!
E vi-te, enfim,
São Valentim,
Brilhante e confiante,
No castanho dourado,
Dos olhos
Por mim amados!
(Carla Marques)
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