Por entre copos
De copos que bebi
Sinto que copos que não são copos
Deixam-me feliz
No limiar da minha existência
Onde os copos não são copos
Inerte, deixo-os dissolver,
Em copos daqueles copos,
De que estou farto de beber.
E de todos os copos que bebi,
Que de copos não têm nada,
Apenas quero aquele copo
Que deixa a minha mente quebrada.
Deito-me no leito daquele vinho
Entre copos que me esquecem
Mas estou farto de todos os copos
Todos eles me enfraquecem.
Vou acabar com todos os copos
Que de copos não posso beber
E entre copos e mais copos
Esqueci-me de viver...
1 comentário:
sr Pedro,
está muito bom.
Gostei imenso do tema, da evolução e
da conclusão.
Parabéns
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