terça-feira, abril 15, 2008

Copos



Por entre copos

De copos que bebi

Sinto que copos que não são copos

Deixam-me feliz


No limiar da minha existência

Onde os copos não são copos

Inerte, deixo-os dissolver,

Em copos daqueles copos,

De que estou farto de beber.


E de todos os copos que bebi,

Que de copos não têm nada,

Apenas quero aquele copo

Que deixa a minha mente quebrada.


Deito-me no leito daquele vinho

Entre copos que me esquecem

Mas estou farto de todos os copos

Todos eles me enfraquecem.


Vou acabar com todos os copos

Que de copos não posso beber

E entre copos e mais copos

Esqueci-me de viver...

1 comentário:

Tomás disse...

sr Pedro,

está muito bom.

Gostei imenso do tema, da evolução e

da conclusão.

Parabéns